sábado, 15 de novembro de 2008

A força da Minha Alma


Certo dia passava pela rua a observar as ações das pessoas olhava as mai singelas emoções, as mais simples da feições percebia. E me via longe, distante, longe o suficiente para perceber que não moro aqui. A criança ao brincar no parque verde demonstra toda sua sutileza, leveza e amor por uma formiga que passa e ela se diverte e me diverte soltando aquele sorriso que é livre e não precisa de nada para existir. No olhar do pai que corre para abraçar o filho vê-se o prazer proporcionado pela felicidade. Estou feliz. Pareço estar longe. Continuando minha viagem me vejo agora em um movimentado centro financeiro. As pessoas parecem frias, não conseguem entender que a vida não merece ser perdida, desperdiçada e trocada por cédulas. São rudes e por mais que sofram continuam. Não amam o próximo e nem se amam. Padecem a cada dia, cada vem mais um pouco. Erram. Já em outro ambiente vejo o amor puro e singelo de um casal eternamente apaixonado. São lindos. Riem e brincam livres na esperança de eternizar aquele momento. Pareço não estar sendo visto. Eles vivem felizes sem notar minha presença. É estranho. Não é legal! Os homens acabam criando cada situação. Elas podiam ser evitadas, mas vai saber... Estou cansado. Quero voltar para casa, deitar e descansar. Em um segundo pareço voar por entre os prédios, movendo imperceptível por dentro das pessoas. Sinto uma sensação estranha. Algo pesa em mim. Não me sinto bem. Sinto as pessoas perto de mim chorando. Por algum motivo elas sentem minha falta. Querem me ter de volta. Mas como se eu nem parti? Por que isso? Por que pareço que morri? Oh não. É isso! Nesta vida não estou mais. Vejo tudo ao longe, mas sinto muito ainda. Sinto as pessoas querendo me sentir. Sinto a felicidade de ver a vida correr e escorrer feliz. É tão bom viver. Se eu pudesse falar alguma coisa para as pessoas que agora vejo jogando fora o calor da vida que lhes é dado. Entristecido fico quando vejo uma jovem vida querendo se calar. Não está certo. Não é bom. Mas como aconteceu d’eu parar aqui. Assim sem explicação... Lembro somente que vivia a vida amando fortemente uma pessoa. E agora que não posso tê-la em meus braços a amo mais ainda. Amo com toda a força de minha eternidade.

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