segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Linha do Tempo II


Eu, porém não gosto de fingir.

Queria fugir!

Sem saber pra onde ir.

E em seus braços descansar.


Você pode não existir.

Ou pode estar aqui!

Não tenho pressa.

Tenho vontade.

Sinto saudade.

Se você um dia existir.

Dê-me um sinal.!


Parece até estória infantil.

Parece amor juvenil.

Minha sede por escrever

Bebe nos potes societários que estão cheios de hipocrisia.

Mas o que escrevo não tem fôrma.


Há, enfim, muita vontade de mudar

O que alguns chamam de imudável.

Não quero ser mais um com defeitos irreparáveis

Não quero ver meu coração obedecer a sirene da indústria capitalista.


Quero liberdade pra ser o que sou.

Pra fazer o que faço.

Retrógrado é quem vive em seu espaço

A espera de uma solução

Vinda dos becos sujos da política

Que tanto causa dependência.


O vicio é químico, biológico, físico...

Nessa questão a matemática contribui na soma de quantias tais

Que nem as escrever sei mais


Continuo, porém minha saga.

Tentando exterminar a praga.

Que meu o pai do pai do meu pai deixou crescer.

Não pensou e nem agiu quando viu

O fim em breve.

Hoje pareço viver o fim.


Dá vontade de entrar em modo de espera.

Gerenciar o gasto de energia.

Montar minha própria companhia

De manutenção de softwares e hardwares

Com memória e função programada

Pra deixar todos os vírus entrarem.


Mas antes fazer um backup

Pra que um dia ao brincar com meus filhos

Eu possa olhar as fotos e lembrar que um dia elas foram fatos.

E que naquela época eu pensei muito antes de falar!

fim...

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